este segundo perplexo
sou eu somado no mais indiscreto gesto
na minha guarda de censuras recorrentes
fugas e repetidas contradições do meu pensamento
que se movem como estátuas de pedra
no sol do seu deslumbramento.
quero ser mais concreto
mas o meu conhecimento deixa me um rasto de incertezas
e sempre que escrevo do meu âmago profundo
surgem sonhos que escondem a minha idade
as minhas rugas
os meus traços de identidade
que se traçam neste movimento de perplexidade.
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
inocentemente
sou ingénuo como uma flor amarela
que se revela
em cada pétala como episódio da minha novela
transparentemente me revelo
inocentemente
num breve instante de um grito inflamado
sou tão impermanente
sou tão pouco gente
que a minha alma se dissolve
arrefece e aquece lentamente
no fogo perpétuo da minha agitação premente.
que se revela
em cada pétala como episódio da minha novela
transparentemente me revelo
inocentemente
num breve instante de um grito inflamado
sou tão impermanente
sou tão pouco gente
que a minha alma se dissolve
arrefece e aquece lentamente
no fogo perpétuo da minha agitação premente.
mudança
a mudança é como uma brisa que muda de direcção em tom de dança
que gira em reviravoltas imprevistas
como a alegria de uma criança
nasce e renasce de uma memória-lembrança
sonho permanente de uma vertigem que não cansa
busco entre os olhares desconhecidos
uma resposta significativa que me alcança
e enquanto o meu sentido se estiliza em vingança
a minha permanente sede de ser gente
é mais forte
é o meu norte
é o meu caminho
a minha preserverança.
que gira em reviravoltas imprevistas
como a alegria de uma criança
nasce e renasce de uma memória-lembrança
sonho permanente de uma vertigem que não cansa
busco entre os olhares desconhecidos
uma resposta significativa que me alcança
e enquanto o meu sentido se estiliza em vingança
a minha permanente sede de ser gente
é mais forte
é o meu norte
é o meu caminho
a minha preserverança.
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
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