terça-feira, 3 de junho de 2008

devaneando...

Eu expando-me, permanecendo entre o espaço de todos os pensamentos, de todos os que pensam por momentos entre o frágil equilibrio do olhar e do sonho.
espantado de ser gigante entre maiores gigantes
uma espécie de extravagância verbal inacabada
um idioma fantasma de plasma
uma vaga recordação de abril e da luta de classes
e a velocidade do comboio chega a supersónica
e ao mesmo tempo, concentrando todo o espectro de luz que me arrepia a pele de lama
chama de um fogo que se chama fogo
labaredas de flores de petalas usadas
eu observo pela perspectiva de um esgar formas invisiveis de oculos escuros
e lábios de manteiga que me beijam o pescoço...conecto o hiperespaço.

Sem comentários: