domingo, 1 de junho de 2008

Noite ébria

A noite caiu e sobre mim perdura
Noite de alta temperatura
As horas do tempo que passa
Descrevem um circulo em que giro
Horas do tempo que me trespassa
Minutos de ébria fumaça
Gente em que penso
olhares desejos secretos condenso
Neste refugio de sorte e de desgraça
Assente nos alicerces do sonho perdido
Tremo defronte do vazio
Fujo e escondo o cansaço
E sempre que algo me chama
Descubro o alarme e a noite na cama
Sei o que o todo de mim me sussurra
A verdade que me agarra e esmurra
E frente a frente com o meu peito erguido
Lanço gritos condensados no mais pequeno suspiro.

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