domingo, 1 de junho de 2008

surrealista



Vestido está o colete do atrevimento
Entre o arrojo comedido e a moda futurista
Nas mãos a espada afiada que se derrete como manteiga
Agora é a chapada gordurosa do artista.
Olhar de voyeur
femme fatale que se exibe entre as pernas
vertigem arrepiante da distância entre os lábios
e O limite hiperactivante dos poros
pupilas dilatadas de desejo
A coerência do infinito armado em espertalhaço
Lá porque tens amigos em high places eu quero lá saber
Eu tambem passo os sinais vermelhos só porque sim
O pó que respiro é de gerações passadas
Pelo pó voltarei a ser inspirado
Carrego nas mãos um piano que me escorrega
Equilibro continuo das notas
mas o que preciso é de umas boas botas.

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