domingo, 1 de junho de 2008

o inconsciente colectivo de sally


Desabotoo os duzentos botões do corpete de sally, entre o cheiro sensível de pó-de-arroz e um suor metálico de radiação electromagnética. Lentamente vislumbro o peito firme, abre os olhos sally, são de uma côr transparente que uma vez vi. uma côr do acontecimento mais profundo de ser máquina. Do seu corpo soltam-se faíscas e interferências. Treme de falta de energia. Entre a luz presente e dissipada do acto, resulta uma transparência nunca antes vista. Abre-se o portal. perante mim Ignastérie, empunhando uma mão cheia de desejos. Confuso pelos abundantes desejos, Ignasterie pede me a luz dissipada do passado...entro no inconsciente colectivo a toda a velocidade.Afinal deste conjunto de informação não resulta o mesmo efeito que uma qualquer acção espontânea. Pelos vistos há de haver quem faça a revisão dos textos. Eu cá por mim limito-me a transcrever a viagem no hiperespaço. o olho do falcão vê mais que qualquer cristão. Pois quem muito construir não tem falta de mugir. Agua benta dá-sese a que se quer, se não deixares a mulher. Da tónica e do acento sabe quem faz juramento. De couves e nabiças estão cheias as submissas. Dá lhe muito se te arrima, dá lhe pouco se não se atina. Faz a cama de madrugada, se ficaste com a empregada.Guarda a chave bem guardada se te vais fazer à estrada.Entre a falta e a fartura já não há quem te atura. dois dedos de mistura entre a farinha e a fartura. Quem muito mente sabe a mentira inconscientemente. Sally ouve em repeat a sabedoria popular em stereo.

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